Ponta de Areia, ponto final.
Da Bahia à Minas, estrada natural
que ligava Minas ao porto, ao mar.
que ligava Minas ao porto, ao mar.
Caminho do ferro mandaram arrancar.
Velho maquinista, com seu boné,
lembra o povo alegre que vinha cortejar.
Velho maquinista, com seu boné,
lembra o povo alegre que vinha cortejar.
Maria Fumaça não canta mais
para moças, flores, janelas e quintais.
Na praça vazia, um grito, um "Ai".
Casas esquecidas, viúvas nos portais.
para moças, flores, janelas e quintais.
Na praça vazia, um grito, um "Ai".
Casas esquecidas, viúvas nos portais.
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A saudade com que Milton e Fernando Brant temperaram esses versos, extraídos das lembranças dos que viveram ou ouviram histórias dos que viveram os tempos da estação de Ponta de Areia, se mistura à saudade que tenho dos tempos em que eu os cantava sob a regência e arranjos do mestre Egnaldo Paixão no extinto coral da Escola de Música Mestre Bugué... Kim, Salompas, Digão, Jorginho, Everton, Vanilson, Erli, Chiquinho... e todos os que já choraram cantando poesia...