Parece presságio, do nada ele veio...
Assunto de estágio, um texto de e-mail
Como será que nos achou?
Sonhos marcados, tantos anseios
Do lado de cá a falta de meios
Como dizer que o tempo findou?
Ninguém disse ou quis dizer
Cogitou-se, em segundos, o que fazer,
Mas o fazer estava mais que claro
E cá chegou, contido, querendo aprender
De início, em silêncio, com pouco a dizer
Espécime humano raro.
De início, calado, foco na tarefa
Difícil: seguir em silêncio, com uma turma dessa?
E logo mostrou-se bom de bordão
De TI à academia, de tudo um pouco sabe
Mas a velha mania de explicar o que lhe cabe
É tão marcante quanto este refrão.
Se algo surpreende, lhe põe estupefato,
Não hesita e grita: “Veih! Joguei no mato!”
De início, ninguém entendeu.
Na mesma vibe, se lhe causa espanto
Embora menor, lá do seu canto
Ele diz: “Veeeih! Rendeu!”
E assim vai-se indo, conquistando
No fim, aprendendo vai lecionando
A teoria que a Tech já via na prática:
Amigos vão longe, sempre e mais
Os bons e os sinceros jamais são demais
É a parte da lógica mais enfática!
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O ineditismo marcou esse amigo secreto de fim de ano. Tanto quanto a sinceridade dos participantes e a importância, cada vez mais percebida, de cada um deles na vida de todos. Esse foi inédito, tanto porque o presente era uma mensagem, quanto porque foi o que mais tempo levou, na História, para se concluir o sorteio: as coisas não são tão fáceis, quando se tem apenas 4 pedacinhos de papel para distribuir >.<! Gabriel que o diga!